sexta-feira, 29 de maio de 2015

Barquinhos com Rolhas - Ensino Doméstico



Vimos uns barquinhos muito giros num site que já não me lembro qual era e os miúdos pediram para fazer. Já navegaram, já se desfizeram, mas deram origem a momentos divertidos.
Podem experimentar fazer com as vossas crianças.

Material para cada barco:
3 rolhas de cortiça
2 elásticos pequenos
1 palito para a vela
1 quadrado de papel para fazer de vela
tinta para pintar os barcos

Primeiro colámos as rolhas umas às outras porque percebemos que a do meio saltava para cima se colocássemos apenas os elásticos. Já aprendemos qualquer coisa com isto!!! :)
Depois espetámos o palito que iria servir de mastro.
Pintámos os barcos usando aguarelas que saíram na primeira viagem transaltlântica, claro! Se quiserem que a pintura dure mais tempo usem outro tipo de tinta que não saia com água. Nós só usamos tintas à base de água.
Depois dos barquinhos estarem pintados e secos, já podem colocar a vela e os elásticos e  levá-los a navegar.
Nós adorámos e divertimo-nos...





domingo, 17 de maio de 2015

Gelado Manga/Banana



Conseguem imaginar um gelado que os vossos filhos possam comer ao pequeno almoço? Pois aqui têm, e sem remorsos. Com apenas três ingredientes e sem açúcar, conseguem um gelado delicioso e cremosos a qualquer hora do dia. Só têm que congelar a fruta com alguma antecedência e em 5 minutos está feito! E não há nada melhor para uma mãe do que ver as suas crias a comer fruta com um belo sorriso nos lábios. 


Ingredientes:
1 manga 
3 bananas médias
1 pacote de natas de coco (vegan)



Cortar a manga e as bananas em pequenos pedaços e congelar. 
Depois de terem a fruta congelada, que dá cerca de 600g, colocar no copo da bimby e programar 2MIN/VEL9.


Colocar a borboleta, deitar as natas e programar 3MIN/VEL3.
Comer de imediato ou colocar no congelador em doses individuais.
Se ficar muito duro depois de congelado, pode colocar-se na bimby e voltar a programar 3MIN/VEL3 durante 2 minutos.
Bom apetite!

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Gelado de Morango e Banana





Ontem fizemos gelado e foi um sucesso tão grande que resolvi dar-vos a receita. Já tinha feito outras vezes apenas com morangos, mas não ficava suficientemente doce para o paladar dos mais pequenos, nem para o meu. Tinha que pôr sempre algum açúcar ou outro adoçante e andava à procura de receitas que não precisassem. Encontrei uma receita numa página de facebook que já não me lembro qual era que dizia que o truque era colocar bastante banana para adoçar. Experimentei, e de facto faz toda a diferença. Assim, aqui fica a receita:

Ingredientes:
400g morangos
2 bananas grandes
1 clara de ovo

Lavar os morangos e cortá-los ao meio, descascar as bananas e cortá-las em pedaços pequenos, colocar tudo dentro de um saco e congelar. Quando a fruta estiver congelada, deitar tudo dentro do copo da bimby e triturar durante 1MIN/VEL9. 
Colocar a borboleta, deitar a clara de ovo e programar 3MIN/VEL3.
Servir imediatamente ou congelar em copos individuais.
Os nossos congeladores deixam os gelados muito duros e os miúdos não costumam gostar, por isso aconselho a retirar do congelador cerca de 20 minutos antes de comer, ou voltar a colocar na bimby com a borboleta na VEL3 até voltar a ter a consistência cremosa.
Bom apetite!

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Este Momento #48



{este momento} - Um ritual de Sexta-feira. Uma simples foto, sem palavras, capturando um momento da semana. Um momento simples, especial e extraordinário. Um momento que eu quero parar, saborear e recordar.
A primeira vez que vi esta ideia foi no blogue A Horta Encantada e achei fantástica. Tenho fotos aqui guardadas que não sabia o que lhes fazer, mas gosto delas por serem momentos especiais cá de casa. Quem as vir, não vai sempre entendê-las, mas para mim são especiais.

A ideia original saiu do blogue soule mama.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Attachment ou Conexão




Ao longo destes quase 13 anos de parentalidade e a caminho do 4º filho, sei que não sou a mesma mãe que era quando nasceu a Madalena. Tenho vindo a aprender muita coisa com eles e com os erros que vou fazendo, mas ultimamente a minha busca é mesmo a da conexão. Quero crescer com eles, conectada a eles, sem os perder pelo caminho como muitos pais se queixam. Até agora tem sido possível, tem funcionado, mas digo-vos de coração aberto que dá muito trabalho, muito mesmo. É preciso estar sempre lá, mesmo quando achamos que já não aguentamos nem mais um segundo, mesmo quando temos que olhar para dentro de nós e encontramos o pior que lá temos. É preciso aprendermos a perdoar-nos, a tirar aquele peso de cima, mas sempre, sempre, sem perder a conexão com o outro.

Como diz a Naomi Aldort no seu livro "Taking the struggle out of parenting", em muitas situações do dia a dia é mesmo preciso percebermos que o problema está em nós e naquilo que trazemos connosco ao longo da nossa experiência de vida. Aquilo que estamos a sentir em determinado momento, muitas vezes sentimentos negativos em relação à criança, nada têm a ver com ela, mas sim connosco e com o que estamos a sentir. Precisamos distanciar-nos dos nossos sentimentos, sairmos da nossa cabeça e sentirmos a criança e a sua necessidade e ao fazermos isso estamos a criar conexão com ela. Ao ouvi-la, ao percebermos a sua necessidade, ao respondermos a essa mesma necessidade com amor, com compaixão, estamos a amá-la incondicionalmente, a apoiá-la e a criar uma relação poderosa, afectuosa e baseada em amor.

Ontem fui à praia com o Lourenço e o Simão. Saímos sem saco da praia, sem toalhas, sem fatos de banho, sem água, sem comida, porque achávamos que íamos só um bocadinho e que o tempo nem estava grande coisa. Atravessámos o areal da praia da Adraga, arranjámos um cantinho para ficarmos e eu a preparar-me para descansar um pouco com o meu livro. Precisava mesmo daquele momento. Estava cansada, tão cansada!! Os rapazes acharam que estava calor para irem ao banho, mas não tinham fatos de banho. O Simão despiu-se todo e lá foi direito à água, mas o Lourenço ficou sentado ao meu lado a dizer-me que não queria ir todo nu, que queria ir a casa buscar os calções de banho. Disse-lhe que não me apetecia sair dali, que estava cansada, que só queria descansar um pouco e que se fosse a casa já não voltava. Ele respondeu quase a chorar que eu estava a ser egoísta, que noutras situações já tínhamos voltado a casa e que se fosse o meu fato de banho que eu quereria voltar. Mas eu não queria mesmo sair dali. Tinha que arrastar a minha gigantesca barriga pelo areal fora quando apenas me apetecia deitar-me e descansar. Ele continuou ao meu lado a queixar-se, a choramingar, e aquele barulho no meu cérebro a começar a irritar-me e eu a sentir a zanga a crescer dentro de mim. E quando já estava prestes a explodir e a dar-lhe um grito, lembrei-me da Naomi Aldort e do livro dela que tinha na mão. Então parei, respirei fundo, olhei o Lourenço nos olhos, saí da minha cabeça, distanciei-me de tudo o que estava a sentir e centrei-me nele e na sua necessidade. Fiquei ali uns segundos apenas a olhar para ele e a tentar perceber o que ele estaria a sentir, a tentar entrar nele e ele a perguntar-me porque não falava. Dentro da minha cabeça imaginei-me no corpo dele, na praia, pronto para um mergulho, sem fato de banho e cheio de vergonha de se despir à frente das outras pessoas. Imaginei-me no lugar do Lourenço, a ficar a torrar ao sol de calças vestidas apenas porque a minha mãe não me ajudava naquela situação que só ela tinha poder para resolver. Imaginei a tristeza e a frustração que ele estaria a sentir naquele momento quando a pessoa que ele mais ama no mundo, não o estava a respeitar nem a ajudar. E respondi-lhe que íamos a casa buscar o fato de banho. O Simão colaborou, vestiu-se, eu voltei a arrastar-me e à minha barriga pelo areal, fomos buscar o fato de banho, regressámos, e passámos uma maravilhosa tarde de praia todos juntos a brincar. Tive tempo para descansar e ainda brinquei com eles à beira mar.

Um acto de amor tão simples que pode tornar-se num momento de desconexão marcante e frustrante na vida dos nossos filhos. Se tivesse sido há 12 ou mesmo há 5 anos atrás, teria ficado na praia e diria que o Lourenço tinha feito uma birra por causa da porcaria de um fato de banho, que podia muito bem ter ido todo nu tomar banho e que ninguém iria reparar, mas como disse, não sou a mesma pessoa que era nessa altura. Felizmente! Neste momento sei que fiz bem, que quero que ele se recorde daquele dia de praia pelo bom que foi e não porque lhe neguei uma necessidade por causa de outra que era minha e só minha. 
Obrigada Naomi!