sexta-feira, 29 de março de 2013

Os dias são longos mas os anos são curtos

A autora deste blogue partilhou no facebook um texto maravilhoso escrito por esta mãe. Achei-o delicioso e revi-me totalmente nele. 
Para mim, ser mãe a tempo inteiro destas três maravilhosas almas em ebulição é a tarefa mais gratificante que alguma vez poderia ter na vida. É algo que me preenche completamente. E embora haja dias menos fáceis, a mim parecem-me todos curtos, demasiados curtos. Tento vivê-los da forma mais intensa possível e agradecer cada colo que eles me concedem, cada história contada à hora de irem dormir, cada coisa engraçada que eles me dizem, cada pergunta, cada tarde passada na praia, cada descoberta que eles fazem, cada vez que me dizem como aquele dia foi tão bom, e nunca esquecer o quarto virado de pernas para o ar, as noites sem dormir, o tirar das fraldas e das chuchas, as aulas mais aborrecidas em que eles só querem ir brincar, o cesto da roupa suja sempre cheio, as longas esperas nos treinos de hóquei ou aulas de teatro, as compras no supermercado com eles agarrados a mim, as birras, as inúmeras vezes que tenho que pedir para realizarem uma simples tarefa como arrumarem o pijama ou lavarem os dentes, enfim, cada coisa mais insignificante que preenche os nossos dias. É demasiado bom para ser verdade. E é claro que sabe muito bem ouvir alguém dizer-nos que estamos a fazer um bom trabalho mesmo quando achamos que tudo está um caos. E pergunto-me muitas vezes que pessoa serei daqui a vinte anos e como serão eles?  Aqui fica uma possível resposta. Maravilhosa, enternecedora e encorajante.  

paper airplanes



"Dear Self in Twenty Years,
There’s a good chance you’re an empty nester now, since Finn is now twenty-two, Reed is twenty-five, and Tate is twenty-eight (I hope to heavens you’re an empty nester, actually).
You probably have a lot less laundry and still accidentally cook too much for dinner, as my mom said she’d do when my brother and I first left the nest. You may even get caught up on both the dishes and the laundry on the same day. (That hasn’t happened to me yet since I became a mom, so I’m just guessing here on that one.) 
I just wanted to write you a quick note as a reminder when you look back on the days when the kids were little—these days I’m in right now as I write this—and to ask you to really remember. To do your best not to put on your rose-colored glasses when you reminisce over the potty-training days or the sleepless nights or the learning of the alphabet afternoons. Those little gems are worth their weight in gold, to be sure, but don’t beat yourself up that you didn’t recognize them as the golden years of parenting when you were in the thick of it. They were long, and strengthening, and arduous days, and sometimes a bit monotonous.
The three kids right now are utterly precious, and you do happen to be in a sweet spot. You (I? We?) are enjoying this age more than the baby age, and they continually say the funniest, most innocently curious things.
You’ve forgotten most of them, I assume, since I currently forget them two hours after they happen. But they do, and those little moments are some of the highlights of my day right now. That, and the snuggles. Oh, the snuggles… They probably don’t do that anymore for you. But they make the heart flutter. Remember that? Remarkable, that two beings could make each other so happy just by sitting by each other and hugging.
Raising little kids is hard, and you did a great job. But please remember when you see those young moms in the coffee shop who seem to be ignoring their children so they can finish their sentences…
Or the mom shushing and nursing and bouncing her screaming baby on the airplane…
Or the parent enjoying five minutes of alone time at the park with her phone(or whatever they have in twenty years—holograms or what-not)…
Or the one who looks just. so. tired. and whose brood look like they could use a hair-brushing and a bath…
That it is real, exhausting—meaningful and rewarding, yes—but exhaustingwork, this parenting thing. And that “Enjoy it when they’re little; it goes by so quickly!” is true but not always helpful, but that “I just want you to know you’re doing a good job” is almost always helpful, and sharing those eleven words could be magic to a tired parent’s day.
And that you would make the day of that young mama you’re getting to know if you slipped her a note of encouragement, wrapped it up in a coffee shop gift card, and offered to let her have time with a girlfriend while you watched the kids for a couple hours.
Oh, and also—call your kids, who might have kids of their own, and tell them you’d like your grandkids for the weekend. So that they could go do whatever.
And oh yes—you’re doing a good job. Keep at it.
Love,
Your Younger Self"
Maravilhoso não é? Eu achei!!

quinta-feira, 28 de março de 2013

Batido Verde: O Segredo do Abacate e da Banana


A pedido de muitas famílias aqui fica mais um pequeno almoço bem verdinho e muito docinho. Estes smoothies mudaram a nossa vida, espero que mudem a vossa também.
Sabiam que uma dieta pobre em gorduras pode deixar o nosso organismo cansado? Pois é! Mas claro que essas gorduras devem ser boas gorduras, como é o caso da gordura do abacate, fruta muito desprezada devido à fama de ser muito calórico. O organismo necessita de alguma gordura para absorver os nutrientes e para melhorar a disposição. O abacate é a alternativa mais saudável porque fornece a boa gordura monoinsaturada que ajuda a baixar o colesterol e ainda nos oferece vitamina B6, ácido fólico e ajuda a aumentar os níveis de serotonina, o químico da boa disposição. Só boas razões para comermos mais abacate.
A banana é outra fruta muito rejeitada por se achar que é muito calórica. Sabiam que a ingestão de uma banana pode desencadear sensações de segurança e satisfação? É um alimento muito reconfortante, rico em vitamina B6, reduz a fadiga e devido aos altos níveis de potássio alivia a irritabilidade. Comam mais bananas!!!
(informação retirada do livro "Top 100 sugestões saudáveis" de Janet Wright)

Aqui fica a receita do dia, acabadinha de sair da nossa bimby. Também podem usar uma liquidificadora, mas deve ser bastante potente para que o sumo fique muito cremoso.

Ingredientes para 2 litros de smoothie:
100g folhas de espinafres
50g couve para caldo verde
3 fatias grandes de melão
3 bananas
2 laranjas grandes
1/2 abacate
canela q.b.
água

sexta-feira, 22 de março de 2013

Este Momento #31



{este momento} - Um ritual de Sexta-feira. Uma simples foto, sem palavras, capturando um momento da semana. Um momento simples, especial e extraordinário. Um momento que eu quero parar, saborear e recordar.

{this moment} - A Friday ritual. A single photo - no words - capturing a moment from the week. A simple, special, extraordinary moment. A moment I want to pause, savor and remember.


A primeira vez que vi esta ideia foi no blogue A Horta Encantada e achei fantástica. Tenho fotos aqui guardadas que não sabia o que lhes fazer, mas gosto delas por serem momentos especiais cá de casa. Quem as vir, não vai sempre entendê-las, mas para mim são especiais.
A ideia original saiu do blogue soule mama.

The first time I saw this idea was in A Horta Encantada and felt it would be wonderful if I would do the same. I've got some photos, special photos, that I would like to use but don't know where or how. I think sometimes you won't understand some of them, but for me they are special.
Original idea from the blog soule mama
.

quinta-feira, 21 de março de 2013

O Regresso dos Exames da 4ªclasse


Quem me conhece bem sabe que sou totalmente contra os exames do 4ºano, por diversas razões que já expus anteriormente e por diversas vezes, mas não é para isso que vos escrevo hoje. A minha opinião já a conhecem, mas encontrei neste texto desta senhora as palavras que poderiam sair da minha boca não fosse a falta da experiência que ela viveu. Podem também encontrar este mesmo texto aqui

''Depois de ter passado dois anos num colégio católico de Lisboa em que dominavam a rigidez, a competição e o medo do fracasso, as evidentes consequências nefastas dessa experiência levaram os meus pais a mudar-me para outra escola e, para minha felicidade futura, escolheram a "École Française de Lisbonne", com ensino misto, onde entrei, em 1946, aos 9 anos de idade. Essa 4.ª classe passava-se em dois tipos de cursos: um em Português, três dias por semana (com a Madame Pinto, de que me lembro com imensa saudade), e outro em Francês, nos restantes dois dias, com a Madame Baptista, que não me deixou saudades, mas que me ensinou a recitar de cor poemas do Victor Hugo e de Lamartine que ainda posso reproduzir. 
No entanto, o encanto daquela escola ultrapassava as salas de aula daquela casa antiga e acolhedora, em que, em certas aulas, tínhamos que passar por cima de carteiras para ir para o nosso lugar. Havia um ambiente de alegria, de vida e de comunicação que me deixou uma marca de afetividade e de segurança que perdura depois destes quase 70 anos. 
Não fiz a 4.ª classe que era destinada aos meninos que não continuavam a estudar ou iam para o ensino técnico, mas sim o exame de admissão, que tinha lugar no Liceu Maria Amália. Não me lembro durante quantos dias duravam essas provas - primeiro escritas e depois orais -, mas lembro-me que pareciam estender-se por várias semanas. Tudo naquele enorme casarão frio e imponente era aterrador. Não conhecia os professores nem as colegas que tinham nomes que não eram começados por A como o meu e, ao entrar na sala do exame, sentia um medo imenso. Penso que aquelas provas avaliaram não tanto o que eu sabia, mas a minha capacidade de enfrentar o nervoso e de vencer o sentimento de solidão e de abandono em que me encontrava. 
Felizmente, o ano lectivo seguinte voltou e, com ele, o feliz reencontro com a École Française. Dois anos mais tarde, voltaram os exames em liceus oficiais, mas, aos 11, 14 e 16 anos, a minha capacidade de enfrentar aquela difícil prova era evidentemente muito maior. Isto passou-se há quase 70 anos, e não queria acreditar, hoje, dia 15 de Março de 2013, quando li no PÚBLICO a notícia de que se prevê voltar a exigir que crianças do 4.º ano voltem a fazer exames em escolas diferentes daquelas que frequentaram desde o jardim de infância ou desde o 1.º ano. Como é possível renegar toda a evolução que nestas sete décadas se verificou na orientação educativa? Para além do facto de, em vários dos países considerados mais avançados nesta área, se terem eliminado os exames formais ao longo de toda a escolaridade básica (escrevi no Facebook da Rede Inclusão um pequeno texto sobre isso referindo o que se passa na Finlândia), em Portugal vão buscar-se os exemplos da escola primária do tempo dos avós ou mesmo dos bisavós da maioria dos alunos que agora povoam as nossas escolas. 
Julgo que os legisladores que estão a decidir estas medidas consideram que faz parte integrante da aprendizagem das crianças o sofrimento e a resistência ao stresse. O prazer de aprender, a confiança dada por ambientes amigáveis, a autoconfiança gerada pelo apoio que evita o fracasso (em vez das profundas marcas criadas pelo insucesso) estarão hoje tão longe dos responsáveis a quem os pais entregam, durante anos, a evolução dos seus filhos? Resta-nos uma esperança: a qualidade, a força, a perseverança, a capacidade de luta dos professores, que, quando acabam a sua formatura, fazem para si próprios o juramento de "tornar mais capazes e mais felizes as crianças que lhes foram confiadas". 
Professora aposentada, ligada à Rede Inclusão

quarta-feira, 20 de março de 2013

Madalenas com Geleia de Arroz



Há já algum tempo que andamos a tentar cortar no açúcar cá em casa. Nunca usamos açúcar branco refinado, aliás, o único açúcar que compro cá para casa é o açúcar de cana biológico, mas mesmo assim, queria não o usar. Já bem basta a quantidade de açúcar escondido que consumimos sem dar conta todos os dias. 
Andei com os miúdos a fazer contas à quantidade de açúcar que ingerimos nos alimentos já feitos que compramos. E basta um simples pacote de bolacha Maria, ou mesmo um iogurte com polpa, já para não falar nos cereais de pequeno almoço que há muito deixámos de consumir. Fizemos as contas e ficámos assustados! Nós, que até somos uma família onde se comem muito poucos produtos açucarados, percebemos que mesmo assim andávamos a comer uma quantidade maior do que a desejada. Oito bolachas Maria, que podem ser um lanche de qualquer criança têm 1 pacote de açúcar, um iogurte de aroma ou com polpa de fruta tem 1 pacote de açúcar, 30g de cereais de pequeno almoço, daqueles com mesmo muito pouco açúcar, têm no mínimo 1/2 pacote, 1 panqueca feita em casa leva 1/2 pacote de açúcar. Fiquei assustada com o resultado da nossa pesquisa e resolvi que a partir de agora tudo o que se fizer cá em casa passa a ser sem açúcar. Já costumava usar geleia de arroz para fazer alguns bolos, mas a partir de agora até os iogurtes que já há muito tempo são todos feitos em casa, e fazemos 8 iogurtes por dia, vão passar a levar geleia de arroz.
Aconselho-vos a fazerem o teste. Contem os pacotes de açúcar que os vossos filhos e vocês próprios consomem ao longo de um dia e depois contem-me. É absolutamente assustador!!
Deixo-vos este link onde podem ler uma lista dos malefícios que o açúcar pode trazer para o nosso organismo. Já está traduzido, mas podem facilmente encontrar o original aqui.
Este blogue também tem coisas muito interessantes sobre o açúcar e suas alternativas.
E agora, para vos adoçar a boca com algo absolutamente delicioso e sem açúcar deixo-vos esta receita de Madalenas. Experimentem fazer as contas ao açúcar que levaria cada bolinho se o usassem na receita...

Ingredientes para 12 Madalenas:
100g de óleo de coco
150g de geleia de arroz
raspa de uma laranja e de um limão
3 ovos
200g de farinha para bolos
1 pitada de sal não refinado
(receita de Madalenas adaptada do livro base da bimby)

Derreter o óleo de coco e misturar com a geleia e com os ovos. Juntar a raspa da laranja e do limão e o sal à farinha e adicionar à mistura anterior. Mexer muito bem até obter um creme. Deitar em formas de queques e levar ao forno a 180º cerca de 15 minutos.
Bom apetite!!


domingo, 10 de março de 2013

Praia da Maçãs

Na sexta feira passada passámos a tarde na praia. No meio de tantas horas de chuva encontrámos uma oportunidade de sol e lá fomos nós. A Praia das Maçãs é um dos nossos locais favoritos de brincadeira. Vamos lá quase todas as semanas. Sempre que o sol brilha, lá estamos nós, naquela praia.
É uma das vantagens do ensino doméstico. Em dias de chuva podemos ficar em casa e aproveitar o quentinho da lareira, ver filmes, jogar jogos. Assim que o sol brilha, lá vamos nós à aventura. E a Praia das Maçãs, com aquele rio a correr, é palco de muitas brincadeiras.
Adoro ir ver o mar. Não preciso de entrar na água para me sentir renovada, basta-me olhar o mar. É por isso que para lá vamos tantas vezes. Não conseguia viver sem praia. Temos pena de não encontrar amigos para brincar, mas também pensamos que temos muita sorte por lá podermos ir sempre que nos apetece e o sol brilha, enquanto os outros meninos estão na escola.
Já sabem onde nos podem encontrar, sempre que o sol brilhar!!












terça-feira, 5 de março de 2013

Build A School In The Cloud


Há já algum tempo que tentamos implementar um modelo de escola alternativo cá por casa. Por isso tirámos os nossos filhos do sistema de ensino. Não concordamos com ele, saímos dele e lutamos contra ele todos os dias na nossa escola. Infelizmente os nossos filhos terão que fazer exames e seguir um currículo para não termos surpresas no final, mas tentamos arranjar soluções à nossa medida.
Aquilo de que este fantástico senhor aqui fala faz todo o sentido para nós. É assim que queremos que os nossos filhos aprendam. E já percebi, na prática, que é realmente assim que eles aprendem. Levei  meses a encontrar um método que não sei se será o definitivo, mas que neste momento funciona muito bem. Um método que se aproxima do que este senhor propõe.
Eu apresento um tema e os miúdos desenvolvem-no da forma que entenderem. Alíás, dou-lhes um tema e apresento algumas questões a que têm que responder, mas o desenvolvimento e a apresentação é da inteira responsabilidade deles. Percebi que desta forma conseguem reter a informação de uma forma verdadeira e contextualizada, que conseguem através de um tema descobrir muitos outros e que com a curiosidade própria das crianças, chegam muito mais longe do que seria de esperar.
Estamos ainda muito longe do aqui se propõe, mas caminhamos nesse sentido. Queremos que os nossos filhos aprendam em liberdade, sem medo de testes nem de falharem, que aprendam a explorar e que tenham muita imaginação. Porque a escola de hoje não está a preparar ninguém para o futuro desconhecido que aí vem, mas sim a estupidificar a crianças com perguntas e testes ridículos que apenas servem para as rotular e não para lhes ensinar alguma coisa. 
Precisamos de crianças capazes de sobreviver e encontrar soluções em conjunto num futuro que neste momento nos é completamente desconhecido mas que muito provavelmente não será fácil. Precisamos que saibam dar as mãos e que encontrem um caminho em que não seja cada um por si mas em que cada um dê o seu melhor contributo para o todo.  
Ainda temos muito a aprender enquanto humanidade, mas devíamos pôr os olhos em ações como esta, em pessoas assim! Para que os nossos filhos possam ter um futuro melhor!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Este Momento #30



{este momento} - Um ritual de Sexta-feira. Uma simples foto, sem palavras, capturando um momento da semana. Um momento simples, especial e extraordinário. Um momento que eu quero parar, saborear e recordar.


{this moment} - A Friday ritual. A single photo - no words - capturing a moment from the week. A simple, special, extraordinary moment. A moment I want to pause, savor and remember.


A primeira vez que vi esta ideia foi no blogue A Horta Encantada e achei fantástica. Tenho fotos aqui guardadas que não sabia o que lhes fazer, mas gosto delas por serem momentos especiais cá de casa. Quem as vir, não vai sempre entendê-las, mas para mim são especiais.
A ideia original saiu do blogue soule mama.

The first time I saw this idea was in A Horta Encantada and felt it would be wonderful if I would do the same. I've got some photos, special photos, that I would like to use but don't know where or how. I think sometimes you won't understand some of them, but for me they are special.
Original idea from the blog soule mama.