A autora deste blogue partilhou no facebook um texto maravilhoso escrito por esta mãe. Achei-o delicioso e revi-me totalmente nele.
Para mim, ser mãe a tempo inteiro destas três maravilhosas almas em ebulição é a tarefa mais gratificante que alguma vez poderia ter na vida. É algo que me preenche completamente. E embora haja dias menos fáceis, a mim parecem-me todos curtos, demasiados curtos. Tento vivê-los da forma mais intensa possível e agradecer cada colo que eles me concedem, cada história contada à hora de irem dormir, cada coisa engraçada que eles me dizem, cada pergunta, cada tarde passada na praia, cada descoberta que eles fazem, cada vez que me dizem como aquele dia foi tão bom, e nunca esquecer o quarto virado de pernas para o ar, as noites sem dormir, o tirar das fraldas e das chuchas, as aulas mais aborrecidas em que eles só querem ir brincar, o cesto da roupa suja sempre cheio, as longas esperas nos treinos de hóquei ou aulas de teatro, as compras no supermercado com eles agarrados a mim, as birras, as inúmeras vezes que tenho que pedir para realizarem uma simples tarefa como arrumarem o pijama ou lavarem os dentes, enfim, cada coisa mais insignificante que preenche os nossos dias. É demasiado bom para ser verdade. E é claro que sabe muito bem ouvir alguém dizer-nos que estamos a fazer um bom trabalho mesmo quando achamos que tudo está um caos. E pergunto-me muitas vezes que pessoa serei daqui a vinte anos e como serão eles? Aqui fica uma possível resposta. Maravilhosa, enternecedora e encorajante.
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