quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Novembro na Horta

Será que vou conseguir organizar-me e fazer os dias render para poder passar umas tardes na horta? Os dias são sempre pequenos, pelo menos para mim, mas agora então, são minúsculos. Agora, perto do final do outono, começa a haver muito trabalho para fazer na horta e para conseguir fazer tudo atempadamente tenho mesmo que me organizar.



Hoje foi dia de arranjar os morangueiros. Arranquei os antigos, arranjei-os, tirando-lhes os filhos com raiz agarrada e agora estão à espera de ir para a terra novamente. Mas enquanto esperam estão aconchegadinhos que nem bebés friorentos numa cova que eu fiz para irem ganhando mais raiz. Preciso de encher os buracos antigos com terra nova e estrumada e depois é só plantar os novos morangueiros.


Os cravos túnicos já estão a secar quase todos e estava na hora de apanhar aqueles que já estão secos para retirar sementes.


Cortei-os, levei-os para casa e com a ajuda do pequeno Simão retirámos as sementes aos cravos. Estas sementes vão para a terra assim que chegar a primavera e já nem temos que as comprar. Aquelas que entretanto caíram no chão vão dar novos cravos assim que o calor chegar. 


Ainda este mês e início de dezembro é tempo de semear as favas, as ervilhas, os alhos, os espinafres, os nabos, os rabanetes e a salsa. Plantar couve-galega, couve repolho, couve brócolo, cebolas e os morangueiros. Terei tempo para tudo? Até dezembro, na horta!!!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Alho Francês à Brás



Mais uma receita muito rápida de fazer e que deixa os miúdos com água na boca. Usamos batata palha que não é assim muito saudável, mas é uma forma de ver os miúdos comerem alho francês sem resmungarem. É económica, fácil, rápida e saborosa. 
Bom apetite!

Ingredientes para 4 pax:
4 alhos franceses com pouca rama verde
2 cebolas médias
30g azeite
250g batata palha
açafrão das índias q.b.
sal e pimenta preta moída na hora q.b.

Preparação na bimby: 
cortar os alhos franceses em rodelas finas, cortar também a cebola em meias rodelas finas e deitar para dentro do copo da bimby. Adicionar o azeite, o sal e a pimenta e cozinhar durante 25MIN/100ºC/VEL COLHER INVERSA.
Num pirex misturar a batata palha com o alho francês e a cebola já cozinhados, polvilhar com açafrão e misturar bem.
Servir de imediato com uma salada a acompanhar!

P.S. Não deixo a receita feita do modo tradicional porque leva muito mais tempo, que não sei quanto será e porque o alho francês fica frito. Feito desta forma, na bimby, o alho francês fica muito tenrinho e suculento sem nunca passar dos 100ºC de temperatura, o que o torna muito mais saudável. 

sábado, 16 de novembro de 2013

Da Morte ao Renascer



Há momentos na vida em que é preciso repensar as coisas, parar, sentir e recomeçar se necessário. Por vezes atiramo-nos de cabeça num certa direção acreditando que lá se encontram as respostas para tudo, e sem percebemos deixamos para trás coisas que adoramos, e lutamos, lutamos contra a nossa essência sem nos apercebermos, até que algo acontece e nos mostra que estávamos à deriva, que o caminho não era aquele. Estamos tão focados naquele caminho que nem nos apercebemos das coisas mais importantes. Queremos levar tudo à frente e nem olhamos para o lado, nem paramos para pensar que não é aquele o caminho certo.
As últimas semanas cá em casa foram difíceis. Perdemos uma gravidez ao mesmo tempo que a nossa companheira de brincadeiras, a Nina, uma cadela pastor alemão que fomos buscar ao canil morreu pouco tempo depois de estar connosco. Foi duro para nós crescidos e foi ainda mais duro para as crianças. É regra nossa cá em casa que nunca há segredos entre nós. Nunca! Em situação alguma. Por isso, tudo isto foi vivido em conjunto, sofrido em conjunto. Celebrámos essas perdas com cerimónias muito nossas, e fico feliz por vivermos as coisas desta forma. Saímos destes acontecimentos mais fortes e mais unidos como família e sei que enquanto nos mantivermos assim, nada nos pode derrubar. Confiamos muito uns nos outros, respeitamo-nos e às nossas diferenças e amamo-nos muito. Somos um núcleo e estamos aqui nesta viagem uns para os outros aconteça o que acontecer. Às vezes é preciso passar pela dor para percebermos por onde não queremos ir.  É preciso dar lugar à morte, mesmo das coisas materiais para podermos continuar a viagem e neste momento sei melhor do que nunca por onde não quero ir. O caminho, esse, ainda não o conheço, mas vou-o construindo dia a dia com a ajuda dos que mais amo e enquanto houver verdade, respeito, amor e confiança entre nós, conseguiremos chegar a todo o lado!